Sol forte... No céu e na cama.
Vontade violenta de saudade guardada, tão dolorosa que sangrara ao ultimo encontro.
Hoje, todavia, regada de outro elemento sagrado. Que também forte, manchava, marcava e impregnava... Desde os lençóis ate o interior.
Unhas e dentes... Linhas e vergões...
Ele suava, eu gemia... Febre de corpos e tecidos.
Desenfreado, encontrou o tom...
Desfez a capa e houve o atrito... Perigo, desejo... Pelos e bicos...
Ao pé do ouvido, ou pé do umbigo...
Fogo... Invade... Saboreio o dom
O doce dele entrou em mim e me pingou salgado.
Almocei sua ansiedade de nós...
Verdade... Luzes desenhavam as paredes de pele e concreto...
Tinta preta formava desenhos múltiplos em minha pele ora amarela, ora vermelha (cor de entardecer)
Múltiplos eram os espasmos e delírios... Entre tantas outras multiplicidades que encontramos n ISSO
Os olhos dele mudavam de cor... Ou seriam os meus...
Nossos... era um trabalho conjunto e especifico...
Seguíamos a risca cada ordem do corpo do outro...
Selvageria disciplinada e singular...
Impetuoso, obediente... não pretendi entender... estava doada e entregue aos impulsos aleatórios que o consumiam sobre mim.
Voávamos... por pura teimosia de permanecer no chão...
Este que também foi um bom palco, pareceu estranhamente levitar.
Designado e Pleno...
Enquanto sóbrio ele dançava bêbado... girei ao tic tac do relógio que não havia...
Ignorado, o telefone insistia em tocar... Tocar... Ele tocava forte, mordia louco...
Doía... Gostei
Deslizei-lhe a pele e lhe abocanhei... Macio... Comi a fome que me devorou a alma...
Alma que desperta sem querer ou poder voltar...
Voltar... O sol desce no céu... E no quarto me levanta... Voltar...
Eu volto... Ainda quero marcar Azul
Vontade violenta de saudade guardada, tão dolorosa que sangrara ao ultimo encontro.
Hoje, todavia, regada de outro elemento sagrado. Que também forte, manchava, marcava e impregnava... Desde os lençóis ate o interior.
Unhas e dentes... Linhas e vergões...
Ele suava, eu gemia... Febre de corpos e tecidos.
Desenfreado, encontrou o tom...
Desfez a capa e houve o atrito... Perigo, desejo... Pelos e bicos...
Ao pé do ouvido, ou pé do umbigo...
Fogo... Invade... Saboreio o dom
O doce dele entrou em mim e me pingou salgado.
Almocei sua ansiedade de nós...
Verdade... Luzes desenhavam as paredes de pele e concreto...
Tinta preta formava desenhos múltiplos em minha pele ora amarela, ora vermelha (cor de entardecer)
Múltiplos eram os espasmos e delírios... Entre tantas outras multiplicidades que encontramos n ISSO
Os olhos dele mudavam de cor... Ou seriam os meus...
Nossos... era um trabalho conjunto e especifico...
Seguíamos a risca cada ordem do corpo do outro...
Selvageria disciplinada e singular...
Impetuoso, obediente... não pretendi entender... estava doada e entregue aos impulsos aleatórios que o consumiam sobre mim.
Voávamos... por pura teimosia de permanecer no chão...
Este que também foi um bom palco, pareceu estranhamente levitar.
Designado e Pleno...
Enquanto sóbrio ele dançava bêbado... girei ao tic tac do relógio que não havia...
Ignorado, o telefone insistia em tocar... Tocar... Ele tocava forte, mordia louco...
Doía... Gostei
Deslizei-lhe a pele e lhe abocanhei... Macio... Comi a fome que me devorou a alma...
Alma que desperta sem querer ou poder voltar...
Voltar... O sol desce no céu... E no quarto me levanta... Voltar...
Eu volto... Ainda quero marcar Azul
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