Havia demorado algum tempo...
não muito, mas um tempo essencial.
Acredite você que naquele dia
Não tivesse o corpo dele adoecido
(e até isso acho que foi armação do tempo)
teria eu coragem de lhe dizer de sua burrice.
Burrice sim!!!
De me deixar inteira quando quero ser quebrada,
fazendo questão de cacos...
Como ele havia mudado,
e era tão grosseira essa mudança que até em físico se notava.
Estava emagrecendo, olheiras fundas, voz rouca... Tinha ate ficado doente...
Não devia ser mérito dela...
E não era... Ele fazia consigo o que eu queria em mim...
Não a doença,
mas a ausência, a greve de mim...
ele secava falta de mim,
falta de não saber quem (ou quanto) sou.
Mas ninguém o viu me contar isso.
só sabiam que não devia ser mérito dela.
A filha dela era mais velha do que eu.
E ele a tratava como filha. Ou como menina qualquer, já que não viera dotado de instinto paternal.
Disso eu sabia.
Gostava mesmo era de seu gato. Esse ao qual nem tinha tempo
já que lhe roubava tempo essas tarefas
de homem normal.
Ela, no entanto, estava mais bonita, sorridente, bem disposta...
algo nele que fazia bem a ela...
faria bem a mim...
Não fosse a burrice dele... Em se manter assim... Mal distribuído.
Essa burrice que eu teria dito,
não fosse o tempo que ele escolheu perder.
Nunca havia perdido tempo antes,
Acaso eu tivesse aqueles dias, teria provável adiado seus problemas.
Mas eram meus...
E seus pra mim. Como eram os planos do início
Daquele logo após o primeiro fim...
Pena que demorou a perceber...
pena que não cansei de olhar
Pena que aquele dia... Não fiquei mais...
Hoje, no entanto estava lá...
E ele estava lá...
Mais a coragem havia chegado semana passada
e foi hoje embora... Fim de tarde
logo antes dele entrar naquela porta.
E logo estava eu... Estática a admirar-lhe a burrice
e cantar-lhe dos bens de sua mudança...
a sua rudeza a violentar minha calma
Pena que só a calma era violentada...
E ele se apegava cruelmente a frieza de nossas diferenças...
aquela em especial que lhe seria mancha vermelha
em dialogo que agora era esquecido.
O espaço de tempo armado... Aflito e cheio
era agora motivo de seu cansaço.
Há 20 anos chegara, já com seus 21
Tem agora o que é razão pra seu cansaço.
Eu e menos dois anos
Forço agora reinvenção de seu cansaço.
Pena que de pena eu me calei
ele se foi e eu fiquei
só...
Penosamente Intacta.
não muito, mas um tempo essencial.
Acredite você que naquele dia
Não tivesse o corpo dele adoecido
(e até isso acho que foi armação do tempo)
teria eu coragem de lhe dizer de sua burrice.
Burrice sim!!!
De me deixar inteira quando quero ser quebrada,
fazendo questão de cacos...
Como ele havia mudado,
e era tão grosseira essa mudança que até em físico se notava.
Estava emagrecendo, olheiras fundas, voz rouca... Tinha ate ficado doente...
Não devia ser mérito dela...
E não era... Ele fazia consigo o que eu queria em mim...
Não a doença,
mas a ausência, a greve de mim...
ele secava falta de mim,
falta de não saber quem (ou quanto) sou.
Mas ninguém o viu me contar isso.
só sabiam que não devia ser mérito dela.
A filha dela era mais velha do que eu.
E ele a tratava como filha. Ou como menina qualquer, já que não viera dotado de instinto paternal.
Disso eu sabia.
Gostava mesmo era de seu gato. Esse ao qual nem tinha tempo
já que lhe roubava tempo essas tarefas
de homem normal.
Ela, no entanto, estava mais bonita, sorridente, bem disposta...
algo nele que fazia bem a ela...
faria bem a mim...
Não fosse a burrice dele... Em se manter assim... Mal distribuído.
Essa burrice que eu teria dito,
não fosse o tempo que ele escolheu perder.
Nunca havia perdido tempo antes,
Acaso eu tivesse aqueles dias, teria provável adiado seus problemas.
Mas eram meus...
E seus pra mim. Como eram os planos do início
Daquele logo após o primeiro fim...
Pena que demorou a perceber...
pena que não cansei de olhar
Pena que aquele dia... Não fiquei mais...
Hoje, no entanto estava lá...
E ele estava lá...
Mais a coragem havia chegado semana passada
e foi hoje embora... Fim de tarde
logo antes dele entrar naquela porta.
E logo estava eu... Estática a admirar-lhe a burrice
e cantar-lhe dos bens de sua mudança...
a sua rudeza a violentar minha calma
Pena que só a calma era violentada...
E ele se apegava cruelmente a frieza de nossas diferenças...
aquela em especial que lhe seria mancha vermelha
em dialogo que agora era esquecido.
O espaço de tempo armado... Aflito e cheio
era agora motivo de seu cansaço.
Há 20 anos chegara, já com seus 21
Tem agora o que é razão pra seu cansaço.
Eu e menos dois anos
Forço agora reinvenção de seu cansaço.
Pena que de pena eu me calei
ele se foi e eu fiquei
só...
Penosamente Intacta.
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