Leite, Café e Vento...


Ele e seus pincéis...me expõe em suas telas, seus quadros,
seus olhos expostos no centro da sala, gritantes. E em silencio.
Não é timidez que os cala...Não sou eu.

Você não me faz assim...e eu não quero mais gritar.
Mas você me pediu pra agüentar um pouco mais,
e eu pacientemente entendo.

Como se seu egoísmo fosse relevante a essa quase historia

De frases mudas eu sobrevivo
Tolero a falta de fé e inspiração

Mas não crio monstros em meu armário.

Viu o que me fez fazer?
Olhar pra ela e sorrir!

Porque ela tinha que ser cruelmente encantadora?
Ferindo meu Ego e seus olhinhos vagos

Amor cínico e indubitável, carnificante.
Sutiã esquecido no sofá da sala,
fotos vulgares no balcão da cozinha...

Essa não era a moça sorridente com quem se casou?


Não me deixe culpá-lo, não se sinta culpado por mim.
Se é você que não sabe o que fazer e sempre mete os pés pelas mãos...

Poderia ser bom... Mas não será. Não chegara a ser coisa alguma.

Você sabe da sua mania olhar pra calçada quando dirige, de dizer tchau baixo suficiente pra que ninguém ouça.
Exceto eu.

Que não escuto mais!

Eu deveria estar la agora!
Mas você está.
E não ia adiantar coisa alguma.

Que droga!!!
Eu não sou assim...

O frio não compunha minhas noites!

Eu sou verão! Eu falo alto, riu quente.

E você sabe disso, ou melhor, não sabe...


Mas eu achei que você soubesse...

Ela sabia...

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