As palavras saciaram tarde vaga
A poesia, vácuo dilacerante.
Os corpos cultuados, tão distantes.
E os amores esquecidos, exilados...
Distorção completava a carência de ambos
Presença exata, espera excessiva.
Perversão vulgar e criativa.
Afeto criado por conveniência.
E o desejo incontrolável pelo toque
Já não cessava com gemidos descritos
O Imaginário perdido no intervalo
Entre os planos e encontros adiados.
Com o tempo o corpo pediu mais
O sexo narrado não gritava.
E o encantado desamor perdeu o brilho
Pois seu carinho é leal troca de fluidos.
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